Valinhos, SP, 2016. Sergio Leandro Ferrari
Algumas das primeiras indústrias de grande porte a se instalarem em Valinhos foram as olarias e cerâmicas. Aproveitando de áreas próximas ao Ribeirão Pinheiro, que dispunham do barro em grande quantidade, as conhecidas “cerâmicas” produziam telhas e as olarias produziam tijolos e tinham como principal mercado a demanda crescente da construção civil em Campinas e São Paulo.
A proximidade com a ferrovia (alguns desvios de via permanente foram criados exclusivamente para atendê-las) foi um fator importante para seu desenvolvimento. Algumas instalações de olarias deram origem a outras empresas como a antiga Rigesa e o Cartonificio Valinhos. Poucas chaminés de fornos sobreviveram até os dias atuais como a que existe próxima do viaduto Laudo Natel e que pertenceu à cerâmica da família Spadaccia.
Referências:
FERRARI, Sérgio Leandro; PAZINATTO, Marcel Trombetta. Série: História de Valinhos. Ed. 1419. Valinhos: Imprensa Oficial do Município de Valinhos, 26 de set. de 2014
![Cartaz em exposição no Obelisco Mausoléu aos Heróis de 32, em São Paulo. Acervo Bryan Rodrigues Gouveia [4].](https://historiavalinhos.com.br/wp-content/uploads/2024/07/IMG_5994-200x300.jpeg)
![Casa-sede da antiga Fazenda Pinheiros projetada por Flávio de Carvalho. Fotografia de autoria anônima. Local: Fazenda Pinheiros, em Valinhos-SP, 2023 [7].](https://historiavalinhos.com.br/wp-content/uploads/2023/09/20230702_173121-300x225.jpeg)
