O HISTÓRICO RIBEIRÃO PINHEIRO (PARTE II)

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Recorte de antigo mapa que pertenceu a Cia. Paulista de Estradas de Ferro. Ao centro, o Rio dos Pinheiros e o traçado da linha férrea. A linha férrea possui a mesma trajetória após 148 anos de sua implantação. (DEBES, 1968)
Recorte de antigo mapa que pertenceu a Cia. Paulista
de Estradas de Ferro. Ao centro, o Rio dos Pinheiros e o
traçado da linha férrea. A linha férrea possui a mesma trajetória
após 148 anos de sua implantação. (DEBES, 1968)

Sérgio Leandro Ferrari – sócio-fundador da APHV, pesquisador e engenheiro

Após se consolidar como referência para um caminho que serviu a bandeirantes e tropeiros, o Ribeirão Pinheiro foi o protagonista de uma decisão que marcaria a história de Valinhos para sempre.

 

Um antigo mapa de 1868 da Companhia Paulista de Estradas de Ferro mostra que antes da inauguração da primeira estação ferroviária de Valinhos em 1872, existiam dois estudos de traçado para a linha férrea que ligaria Jundiaí a Campinas. Provavelmente foram as condições mais favoráveis de relevo das imediações de sua margem que definiram a escolha pelo traçado que existe até hoje.

 

O Ribeirão Pinheiro também teve papel importante na instalação das primeiras indústrias de Valinhos que foram as olarias.

 

Hoje, após séculos de exploração e uso, pouco de seu traçado original ainda existe. Nos anos 80 teve início um processo de recuperação com a eliminação do esgoto e resíduos industriais antes jogados em seu leito e com o reflorestamento de parte de suas margens.

Referências:

DEBES, Célio. A Caminho do Oeste. Edição comemorativa do Centenário de Fundação da Companhia Paulista, 1968.

 

FERRARI, Sérgio Leandro; PAZINATTO, Marcel Trombetta.  Série: História de Valinhos. Ed. 1427. Valinhos: Imprensa Oficial do Município de Valinhos, 24 nov. de 2014.

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