Bryan Gouveia – Graduando em Administração Pública, Pesquisador e Associado APHV / Ulisses Porto – Advogado, Pós-graduado em Direito Empresarial, Jornalista, Fotojornalista, Documentarista, Jurista, Pesquisador e Associado APHV / Thaís Ferrari – Graduada em Comunicação e Jornalismo, Escritora, Pesquisadora e Jornalista / Pedro Luiz Stevolo – Graduado em Historia e Filosofia, Mestrando em História Social, Professor, Pesquisador e Associado APHV.
O texto “Café em Valinhos: Fazenda Pinheiros” é o terceiro de uma série de produções que tem como objetivo trazer luz à história das grandes propriedades rurais que formaram o município de Valinhos, através de breves resumos históricos, imagens e fotografias. Essa é uma iniciativa dos pesquisadores e membros da Associação de Preservação Histórica de Valinhos: Bryan Gouveia e Ulisses Porto. O texto a seguir foi revisado por Thaís Ferrari e Pedro Luiz Stevolo.
###
A Fazenda Pinheiros foi uma grande propriedade rural produtora de café, localizada no interior do estado de São Paulo, cuja casa-sede da antiga fazenda (A casa oficialmente reconhecida como sede) fica situada no município de Valinhos, na Rua Niquinho Agesse, número 124, no bairro Colina dos Pinheiros.
Com base nos dados disponíveis, podemos afirmar que a Fazenda Pinheiros, também denominada “Fazenda dos Pinheiros“, já estava estabelecida por volta da década de 1860, sendo de propriedade de Antônio Ribas [1]. De acordo com Celso Maria de Mello Pupo (PUPO, 1983, p. 188), Joaquim Egídio de Sousa Aranha, tio-avô de Osvaldo Aranha³ [12] e mais conhecido como Marquês de Três Rios, também possuía metade dessa fazenda na época em que sua extensão total era de 180 alqueires, correspondentes a aproximadamente 455 hectares (Ou aproximadamente 4,55 km², de acordo com a conversão online [27]). No entanto, Pupo não especifica em qual ano esse fato ocorreu.
É importante destacar que a escassez de documentação representa um desafio significativo em nossa pesquisa para identificar possíveis proprietários mais antigos, caso tenham existido. Isso é válido tanto para a Fazenda Pinheiros quanto para qualquer outra propriedade do século XIX em Valinhos que esteja sendo investigada no âmbito do “Projeto: Café em Valinhos“. Essa dificuldade decorre da possibilidade de a posse da terra ter ocorrido por meio de grilagem ou doação, bem como da escassez de documentos dessa época e local em acervos públicos e privados, por motivos variados. Além disso, é crucial considerar que o período em análise está muito próximo da aprovação da Lei de Terras de 1850 [26].
Ao analisar os relatórios da Companhia Paulista de Estradas de Ferro com data de 28 de janeiro de 1872 [14], é curioso notar a possibilidade de Antônio Rodrigues Duarte Ribas e Joaquim Egídio de Sousa Aranha terem sido co-proprietários da Fazenda Pinheiros, provavelmente no período em que Celso Maria de Mello Pupo afirma que Joaquim Egídio era dono de metade da fazenda. Essa suposição é fundamentada na desapropriação sequencial de ambos, conforme indicado em uma lista que segue a ordem das propriedades entre Jundiaí e Campinas. Essa área, na época, era exclusivamente ocupada pela Fazenda Pinheiros, conforme corroborado por um mapa da Estrada de Ferro de S. Paulo de 1868 [15].
Seguindo essa linha de pensamento, de acordo com essa suposição, a Fazenda Pinheiros parece ter sido dividida em duas seções distintas. Segundo o relatório, a parte associada a Joaquim Egídio ficaria ao norte, próxima a Campinas, fazendo fronteira com a Fazenda Samambaia e as terras do Barão de Atibaia, correspondendo atualmente à área dos bairros Capuava, São Marcos e Samambaia [18]. Por outro lado, a porção que pertencia a Antônio Rodrigues Duarte Ribas estaria ao sul, mais próxima de Jundiaí, na área atualmente compreendida como município de Vinhedo, anteriormente chamada de Rocinha [19]. A seção de Ribas abrangia, dessa forma, o que antes era conhecido como bairro do Ribeiro e agora inclui vários bairros, como o Jardim Bom Retiro [17].
É importante observar que, a partir desta análise sobre os primórdios da Fazenda Pinheiros, pode-se inferir que a região conhecida como Ribeiro (Atualmente englobando os bairros Jardim Bom Retiro, Nova Era e Palmares) anteriormente pertencia à Fazenda Pinheiros de Antônio Rodrigues Duarte Ribas. Desse modo, seria possível considerar que o antigo casarão do Ribeiro, atualmente sede do Fórum das Entidades Assistenciais de Valinhos (FEAV), que alguns moradores mais antigos afirmam ser a sede de uma antiga fazenda chamada Ribeiro [17], seria, na verdade, a antiga sede da Fazenda Pinheiros de Antônio Rodrigues Duarte Ribas.
Ainda de acordo com a análise dos relatórios da Companhia Paulista de Estradas de Ferro [14] e o mapa da Estrada de Ferro de S. Paulo de 1868 [15], somando a localização da primeira estação ferroviária de 1872 [25] (Que ainda está de pé e fica localizada a poucos metros da nova estação, que hoje é museu municipal), é possível visualizar que as dependências antigas e novas da estação ferroviária da Companhia Paulista teriam sido construídas em terras originalmente desapropriadas da Fazenda Pinheiros.
Assim como a estação ferroviária, outro símbolo da cidade que, a partir dessa análise, estaria localizado em terras da antiga Fazenda Pinheiros, é a centenário Jequitibá.
Sobre a porção da Fazenda Pinheiros que teria pertencido a Antônio Rodrigues Duarte Ribas, pouco se sabe o que aconteceu após a sua morte [21]. E as informações de meados do século XX apontam que a região do Ribeiro pertencia a Silva Gordo [17]. No entanto, em relação à parte de Joaquim Egídio, de acordo com as informações fornecidas por Celso Maria de Mello Pupo (PUPO, 1983, p. 188) [2] e por J. Toledo (TOLEDO, 1994, p. 41) [4], acompanhadas por informações de jornais antigos [1] e de uma série de documentos e relatos de herdeiros da propriedade [3], a centenária fazenda de café teve como proprietários:
● Joaquim Egídio de Sousa Aranha (?-?) [2];
● João Francisco de Andrade Franco (1885-?) [2];
● Alfredo Franco de Andrade (1900-1908) [2];
● Sociedade Raul Rezende de Carvalho & Mário Cardoso Vieira Braga (?-1942) [4/18];
● Mário Cardoso Vieira Braga¹ (1942-1987) [3];
● Carlos de Carvalho Vieira Braga (1987-1990) [3];
● Descendentes de Carlos de Carvalho Vieira Braga: Carlos Alguin Vieira Braga, Solange Alguin Vieira Braga, Stella Alguin Vieira Braga e Nelson Alguin Vieira Braga (1990-2023) [3].
Atualmente, a Fazenda Pinheiros e suas antigas terras em Valinhos destacam-se por uma singularidade histórica, uma vez que foram palco de diversos eventos marcantes que influenciaram a trajetória da cidade. Desde sua fundação às margens do Ribeirão Pinheiro, passando pela utilização de mão de obra escrava e sua participação no ciclo econômico do café, até o desmembramento, a introdução da fruticultura com os imigrantes após a abolição da escravatura, e o subsequente processo de urbanização.
Algumas perguntas sem resposta, como o motivo pelo qual a fazenda é chamada de “Pinheiros” e por que o ribeirão que a teria batizado é denominado Ribeirão Pinheiro, são indagações que, se respondidas, podem enriquecer ainda mais o significado histórico dessa propriedade para a cidade. Tais respostas possivelmente indicariam a presença de populações indígenas na região, estabelecendo um vínculo ancestral não apenas com a árvore “Pinheiro”, mas também com o próprio ribeirão e as terras ocupadas pela fazenda, assemelhando-se à situação do Rio Pinheiros em São Paulo [23].
Como testemunha da escravidão em solo valinhense, a fazenda revela um período triste da história local, com relatos abundantes de fugas de escravizados registrados em jornais da época disponíveis para consulta na Hemeroteca Digital da Fundação Biblioteca Nacional, destacando o ambiente hostil que ali prevalecia. O próprio assassinato de Antônio Ribas pelos escravizados Dionysio, Luiz, Pacifico, Antonio, Cesirio e Joaquim em 1871, enquanto ele supervisionava as atividades agrícolas da Fazenda Pinheiros, é um fato muito revelador sobre os tratamentos severos impostos às pessoas escravizadas em terras que viriam a se tornar o município de Valinhos [20/21].
Além disso, a Fazenda Pinheiros desempenhou um papel significativo no ciclo econômico do café, contribuindo para a prosperidade da região e, consequentemente, influenciando diretamente no desenvolvimento da cidade de Valinhos. Em 1885, pertencia ao genro de Joaquim Egídio de Sousa Aranha, João Francisco de Andrade Franco, com 140 mil pés de café em terras salmourão, máquina de benefício a água, e terreiros atijolados. Em 1900, era de Alfredo Franco de Andrade, com produção de 5 mil arrobas de café, e do mesmo proprietário em 1908 (PUPO, 1983, p. 197) [2].
No decorrer do tempo, o desmembramento da propriedade, que resultou na formação de bairros como Colina dos Pinheiros, Jardim Pinheiros e Chácaras Alpinas, revela o legado histórico que a fazenda deixou, enraizado na história e na dinâmica social, econômica e política do município [3].
A Fazenda Pinheiros de Joaquim Egídio, com todas as suas estruturas antigas já desaparecidas ao longo do tempo preserva apenas uma notável exceção: a sede da fazenda. Embora não seja a construção original dos primeiros proprietários, e bem mais nova que o casarão do Ribeiro, essa edificação possui um valor histórico inestimável, tendo sido projetada em 1924 pelo renomado Artista Flávio de Carvalho², quando a propriedade era de seu pai. Hoje, a fazenda adquiriu uma significância arquitetônica para todo o Brasil, pois representa o primeiro projeto desse talentoso arquiteto em solo brasileiro.
A elaboração da sede da Fazenda Pinheiros ocorreu como um presente para consolar a mãe enlutada de Flávio e, ao mesmo tempo, tentar melhorar o relacionamento com seu pai, Dr. Raul Rezende de Carvalho (TOLEDO,1994, p. 41) [4]. Embora a casa em si não fosse revolucionária ou extraordinária, apresentava aspectos interessantes que combinavam influências estéticas da vida senhorial britânica e do estilo “cottage” francês, ao mesmo tempo que valorizavam traços do tradicionalismo colonial das grandes construções rurais brasileiras com um ar moderno. Com o passar dos anos, a sede foi desfigurada por diversas reformas, mas ainda continua em pé como testemunha viva da história.
Flávio de Carvalho nutria um carinho especial pela fazenda, mesmo após todas as mudanças que sofreu ao longo do tempo. Entretanto, sua relação com a propriedade foi marcada por certo rancor, pois ele acreditava que a fazenda em questão e também a fazenda Capuava deveriam pertencer a ele. Esse ponto de discórdia acabou sendo motivo de graves desentendimentos familiares no futuro, devido a espólios mal definidos (TOLEDO,1994, p. 41) [4].
Além de sua importância histórica e arquitetônica, a Fazenda Pinheiros e seu entorno, especialmente no bairro Colina dos Pinheiros, guardam uma curiosidade intrigante. Nessa localidade, em terras que foram desmembradas da Fazenda Pinheiros, existe um misterioso túnel com cerca de 40 metros de extensão e aproximadamente 2 metros de altura. Esse túnel tem despertado a imaginação dos moradores ao longo dos anos, gerando diversas teorias sobre sua finalidade.
Uma das teorias populares narradas entre os moradores é que o túnel tenha sido usado como rota de fuga de escravizados da fazenda no passado. Acredita-se que essas pessoas possam ter utilizado o túnel como uma forma de escapar das condições opressivas da época e buscar liberdade em um trajeto clandestino e discreto. No entanto, a realidade surpreendeu a todos quando pesquisadores decidiram investigar o túnel. Apesar das expectativas, a única descoberta feita dentro do túnel foi uma espécie de nascente, o que deixou os curiosos ainda mais intrigados. A presença dessa nascente levanta novas perguntas sobre a real finalidade do túnel, pois a conexão entre o túnel e a nascente permanece um enigma. Essa curiosidade adiciona um elemento fascinante à história da Fazenda Pinheiros e do bairro Colina dos Pinheiros, acrescentando camadas de mistério e desafiando a imaginação da comunidade local e de visitantes interessados em desvendar os segredos do passado. O túnel e sua enigmática nascente se tornaram parte importante da narrativa histórica da região, mantendo viva a memória das histórias e lendas que cercam a fazenda e suas terras.
Em síntese, esse breve levantamento histórico da Fazenda Pinheiros apresenta sua rica trajetória como propriedade rural e as diversas mudanças de proprietários ao longo dos séculos, consolidando-se como um valioso patrimônio cultural para a cidade de Valinhos e para todo o Brasil. Testemunha de importantes eventos históricos, desde os dias funestos da escravidão até o florescer da economia cafeeira, a fazenda deixou um legado inestimável para a região. Sua sede, construída pelo renomado arquiteto Flávio de Carvalho, representa um elo singular com o passado, combinando diferentes influências estéticas e preservando características do período colonial brasileiro. O mistério envolvendo o intrigante túnel encontrado em suas terras adiciona uma dose de fascínio e curiosidade, mantendo viva a aura de enigma que permeia a história da fazenda e do bairro Colina dos Pinheiros. Por fim, convidamos você a explorar agora fotografias inéditas da Fazenda Pinheiros de Flávio de Carvalho, um mergulho visual no passado rico e significativo desse importante patrimônio histórico.
NOTAS
¹ Dr. Mário Cardoso Vieira Braga foi membro atuante da Comissão Pró-Emancipação de Valinhos [3]. Além disso, ele era tio de Flávio de Carvalho por parte de sua esposa [9]. Seu legado inclui a doação do terreno onde foi construída a escola Dona Esthephania de Carvalho Vieira Braga, bem como uma área de 2 mil metros quadrados para a Comunidade Nossa Senhora do Rosário e outra de 10 mil metros quadrados para torres de transmissão de TV. Mário Cardoso Vieira Braga também foi presidente do Lions Clube de Campinas e, enquanto proprietário da fazenda Pinheiros, desempenhou importante papel na produção de laranjas, que eram exportadas para a Inglaterra e Suécia [10].
² Engenheiro Civil formado pela Universidade de Durhan em Newcastle, norte da Inglaterra, Flávio de Carvalho (1899-1973), foi um agitador cultural, artista plástico, cenógrafo, jornalista, analista geopolítico, escritor e arquiteto que ficou conhecido mais por suas pinturas e por suas polêmicas experiências artísticas. Embora pouco se fale sobre sua produção arquitetônica, Flávio de Carvalho é quem realiza, em 1927, aquele que é considerado o primeiro projeto de arquitetura moderna no país. Sob o pseudônimo de Eficácia, o projeto excêntrico foi feito para o concurso do Palácio do Governo do Estado de São Paulo. Além disso, Flávio de Carvalho participou também de outros concursos de arquitetura, para Embaixada da Argentina no Rio de Janeiro, da Universidade de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e do concurso Internacional do Farol de Colombo na atual República Dominicana. No entanto, seus projetos de arquitetura moderna só se concretizaram quando financiados e realizados em terras da família, desse modo, além do projeto da Casa Sede da Fazenda Pinheiros, Flávio de Carvalho construiu a Vila Modernista em 1938, um conjunto de 17 casas de aluguel localizadas no atual bairro Jardim Paulista na cidade de São Paulo e, em 1938, construiu a Casa Modernista da Fazenda Capuava, na cidade de Valinhos–SP [11].
³ Oswaldo Euclides de Sousa Aranha (1894-1960) é amplamente reconhecido por especialistas como um dos mais proeminentes profissionais brasileiros no campo das relações internacionais. Sua notoriedade advém das significativas contribuições que fez como político, diplomata e advogado. Em 1942, durante a Conferência do Rio, presidida por Aranha, este anunciou o rompimento das relações diplomáticas e comerciais do Brasil com os países do Eixo. Além disso, Osvaldo Aranha desempenhou um papel fundamental na criação do Estado de Israel em 1947 [13].
REFERÊNCIAS
[1] JORNAL O YPIRANGA. Aos illms. srs. delegados de policia, subdelegados e inspectores de quarteirão. jul. 1868.
[2] PUPO, Celso Maria de Mello. Campinas, município no Império: fundação e constituição, usos familiares, a morada, sesmarias, engenhos e fazendas. São Paulo: Imprensa Oficial, 1983. 231 p.
[3] POPÓ, Rodrigo Fagnani. Os Vieira Braga – XX. 2013. Disponível em: http://www.rodrigofagnanipopo.com.br/search/label/Fam%C3%ADlia%20Vieira%20Braga Acesso em: 28 jul. 2023.
[4] TOLEDO, J. Flávio de Carvalho: o comedor de emoções. São Paulo: Brasiliense; Campinas: Universidade de Campinas, 1994.
[5] ZANINI, Walter. Introdução a Flávio de Carvalho. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo/IBM. Catálogo da 17ª Bienal de São Paulo – Sala Especial Flávio de Carvalho, 1983.
[6] JORNAL GAZETA DE CAMPINAS (SP). Fuga de escravos. 1872.
[7] Acervo pessoal de Bryan Rodrigues Gouveia.
[8] CASAS DE FAZENDAS E SOLARES BRASILEIROS. Rio de Janeiro: Grupo O Malho, 24 out. 1931. Semanal.
[9] GENi. Estephania de Carvalho. Autora: Virginia Maria Gonçalves de Almeida. Disponível em: https://www.geni.com/people/Estephania-de-Carvalho/6000000189497730879. Acesso em: 30 jul. 2023.
[10] SPADACCIA, José. Os 100 Destaques de Valinhos deste Século. Valinhos: Do Autor, 1998.
[11] STEVOLO, Pedro Luiz. A Casa Modernista de Flávio de Carvalho: Arte, Política e um Território em Disputa? In: Revista CPC, São Paulo, n.22, p.10-36, jul./dez. 2016.
[12] GENi. Oswaldo Euclides de Freitas Vale Aranha. Autora: Privado. Disponível em: https://www.geni.com/people/Osvaldo-Aranha/6000000000744360559. Acesso em: 30 jul. 2023.
[13] Veiga, E. (2023, 4 de novembro). Quem foi Oswaldo Aranha, o brasileiro que ajudou a criar o Estado de Israel. BBC News Brasil. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c0wxwr76er1o Acesso em: 22 feve. 2024.
[14] Projeto Memória Ferroviária. Relatório da Diretoria da Companhia Paulista lido em sessão da Assembleia Geral de Acionistas no dia 28 de janeiro de 1872. Disponível em: https://memoriaferroviaria.assis.unesp.br/?page_id=1772. Acesso em: 21 de janeiro de 2024.
[15] Mapa apresentado à Assembleia Legislativa Provincial, lido em 2 de fevereiro de 1868, anexando plantas com o objetivo de viabilizar a construção da linha férrea de Jundiaí a Campinas. O mapa foi disponibilizado por Ulisses do Porto Salvador.
[16] KROGH, Daniela da Silva Santos. A reconfiguração urbana de Campinas no contexto das epidemias de Febre Amarela no final do século XIX (1880-1900). 2013.
[17] TORDIN, Maria José. Família Tordin: 131 anos de história no Brasil. Valinhos-SP: Editora do autor, 2019.
[18] SOUZA, Rodrigo Henrique Busnardo de et al. A Fazenda Capuava em Valinhos: estudo de caso de evolução urbana. 2010.
[19] PAIXÃO, Rodrigo José. Das aldeias indígenas aos condomínios fechados. Vinhedo: Editora Horizonte, 2018.
[20] Repartição da Polícia da Província de São Paulo. (1871). Assassinato do Capitão Antonio Rodrigues Duarte Ribas. Relatório. Página 13. Disponível em: http://memoria.bn.br/DocReader/393762/13
[21] FERRAZ, Lizandra Meyer. Entradas para a liberdade= formas e frequencia da alforria em Campinas no seculo XIX. 2010. Tese de Doutorado. [sn].
[22] Acervo pessoal de Ulisses do Porto Salvador.
[23] DE SOUZA ARRUDA, Bruno. RSP (REVITALIZA SÃO PAULO): O Rio Pinheiros na Selva de Pedra. 2020.
[24] Disponível para consulta no acervo da Biblioteca Pública Municipal Dr. Mário Corrêa Lousada. O mapa foi digitalmente disponibilizado pela bibliotecária Ludmila.
[25] PIRES, Mário. Valinhos: tempo e espaço. Campinas-SP: Academia Campinense de Letras, 1978.
[26] Westin, R. (2020). Há 170 anos, Lei de Terras oficializou opção do Brasil pelos latifúndios. Agência Senado. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/ha-170-anos-lei-de-terras-desprezou-camponeses-e-oficializou-apoio-do-brasil-aos-latifundios#:~:text=No%20Segundo%20Reinado%2C%20o%20Brasil,e%20n%C3%A3o%20em%20pequenas%20propriedades.
[27] CÁLCULO EXATO. Conversão de unidades de área (superfície). Disponível em: https://calculoexato.com.br/parprima.aspx?codMenu=ConvArea Acesso em: 24 fev. 2024.